terça-feira, 16/abril/2024
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Preço da ceia de Natal sobe 5,44%, de acordo com pesquisa do Ibre-FGV

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Pesquisa divulgada hoje (17) pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) revela que o consumidor brasileiro pagará 5,44% mais caro, em média, este ano, pela ceia natalina.

Embora não tenha havido aumento real, o economista do Ibre, André Braz, disse à Agência Brasil que alguns produtos venceram a inflação, que até novembro deste ano atingiu 6,81%, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da FGV. Entre eles, frutas cristalizadas subiram 16,46% nos últimos 12 meses, avelã aumentou 13,27%, castanha-do-pará ficou 11,82% mais cara, nozes foram reajustadas em 8,99% e uva passa aumentou 8,58%.

Em contrapartida, o preço médio do quilo do bacalhau de diversas marcas subiu nos últimos 12 meses 4,77% – abaixo, portanto, da inflação. No acumulado de dezembro do ano passado até o último mês de novembro, o quilo do bacalhau mostrava deflação de 4,48%. A pesquisa detectou também queda no preço médio do quilo de frango especial em 12 meses, da ordem de 10,06%, e o tender ficou 6,91% mais barato.

“Se o consumidor tiver um pouco de paciência e procurar as melhores ofertas nos principais supermercados, não se precipitar para comprar em um único lugar e dividir com parentes os itens da ceia, acho que dá para driblar esses reajustes sem muito aperto”, sugeriu o economista. “O consumidor ainda pode encontrar um preço camarada, porque nem todos os lugares tiveram aumentos pesados. É uma média”, destacou.

Se considerarmos, porém, a variação média acumulada de dezembro do ano passado até novembro de 2014, os alimentos para a ceia de natal apresentam expansão de 8,38%, puxados pela cebola (43,76%) e pelo abacaxi (30,12%), seguidos da uva (19,79%) e do pernil suíno (18,26%).

A pesquisa mostra, ainda, que os presentes para o Natal subiram 4,08% nos últimos 11 meses. “Esses são itens de alto valor”, lembrou Braz. As maiores variações foram notadas em relógio (9,36%), perfume (7,69%) e eletrodomésticos (6,68%). André Braz explicou que esses produtos têm o preço elevado em função da procura nesta época do ano.

Somando alimentos para a ceia e presentes, a variação apurada chegou a 4,57%, de dezembro de 2013 a novembro deste ano. “Quem está com dinheiro na mão, pode pechinchar e pagar à vista, não vai perder dinheiro. Dá para fazer bom negócio”, destaca ele. Já para quem não se preparou e está pensando  em parcelar, André Braz assegurou que não é uma atitude recomendada, tendo em vista as taxas de juros em alta e os juros embutidos no preço. “Para esses, pode não ser um bom negócio, mesmo que o preço não tenha avançado muito”, ponderou.

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