sexta-feira, 29/março/2024
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De quem é a Petrobras

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A semana começou com um ato, no Rio de Janeiro, em defesa da Petrobras e contra Marina Silva. Participaram, entre outros, Lula e o chefão do MST. João Pedro Stédile chegou a ameaçar que se Marina ganhar, haverá protestos todos os dias, por parte do MST e da CUT. Lula, por sua vez, atribuiu a Marina a mesma acusação que havia forjado contra Alkmin, na última eleição, de que ela iria privatizar a Petrobras.

Ao olhar os números da Petrobras, fico a me perguntar de quem a estatal precisa ser defendida. O capital da empresa, representado por suas ações, despencou de 2008 até hoje. Naquele ano, uma ação da Petrobras valia R$ 85,60. Agora vale     R$16,95. A produção caiu e estamos importando derivados de petróleo, isso sem contar os péssimos negócios com a refinaria de Pasadena e a Abreu e Lima, esta feita num acordo entre Lula e Chavez, em que o Brasil entraria com 5 bilhões. Os brasileiros já botaram lá 35 bilhões.

 “O petróleo é nosso. A Petrobras é nossa”. Mas nós quem? A empresa, como se sabe e se percebe nos escândalos, foi posta a serviço de partido político – pobre Petrobras! Aí, desabou, porque passou a sangrar. Sustentava políticos e partidos, como se lê na delação premiada de seu ex-diretor, o Paulinho de Lula. Outro ex-diretor, Ildo Sauer, em depoimento à Agência Estado, reconheceu que Lula “intensificou o uso político da Petrobrás”. Por “intensificou” pode-se entender que ele quis dizer que os presidentes anteriores já vinham politizando a empresa.

Fico imaginando o quanto Fernando Henrique, Itamar, Collor, Sarney, usaram a Petrobras. Não deve ter sido muito, pois do contrário aos governos subseqüentes teriam posto a boca no mundo. E fico imaginando também, se no tempo em que Geisel presidiu a Petrobras, alguém teria coragem de misturar as coisas para usar a empresa politicamente. Os tempos mudaram e os corruptos ganharam coragem e caradura para se apropriar do que deveria ser do povo brasileiro.

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